O sorotipo 3 da dengue voltou a circular de forma expressiva no Brasil após 17 anos, com maior incidência registrada em dezembro de 2024.
Apesar de os quatro sorotipos terem sido identificados no país, o tipo 3 foi responsável por 40,8% dos casos no último mês do ano. Ainda assim, o sorotipo 1 predominou durante 2024, sendo relacionado a 73,4% dos casos registrados.
A maior concentração de infecções pelo sorotipo 3 foi observada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. A reintrodução do vírus preocupa especialistas, pois a população brasileira apresenta baixa imunidade contra esse tipo específico, o que aumenta a vulnerabilidade a surtos de grandes proporções.
Os meses de verão tradicionalmente apresentam mais casos de dengue devido às condições climáticas favoráveis, como calor e chuvas intensas. Em 2024, o Brasil enfrentou um dos piores cenários da doença, com mais de 6,4 milhões de casos prováveis e quase 6 mil mortes confirmadas. Apesar disso, a imunidade adquirida por infecções anteriores é temporária, protegendo contra outros sorotipos por apenas seis a oito meses.
Especialistas explicam que uma segunda infecção, independentemente do sorotipo, pode aumentar o risco de complicações graves. Isso ocorre porque, após o período inicial de imunidade parcial, o organismo não reconhece eficientemente o novo subtipo, tornando a segunda infecção potencialmente mais perigosa.
Os sintomas causados pelos quatro sorotipos são semelhantes e incluem febre alta, dor de cabeça, cansaço, dores musculares e nas articulações, além de desconforto na região dos olhos. A população deve redobrar a atenção às medidas de prevenção, especialmente durante o verão, para evitar novos casos e complicações graves da doença.
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Foto: Reprodução/ Pexels.com |
Apesar de os quatro sorotipos terem sido identificados no país, o tipo 3 foi responsável por 40,8% dos casos no último mês do ano. Ainda assim, o sorotipo 1 predominou durante 2024, sendo relacionado a 73,4% dos casos registrados.
A maior concentração de infecções pelo sorotipo 3 foi observada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. A reintrodução do vírus preocupa especialistas, pois a população brasileira apresenta baixa imunidade contra esse tipo específico, o que aumenta a vulnerabilidade a surtos de grandes proporções.
Os meses de verão tradicionalmente apresentam mais casos de dengue devido às condições climáticas favoráveis, como calor e chuvas intensas. Em 2024, o Brasil enfrentou um dos piores cenários da doença, com mais de 6,4 milhões de casos prováveis e quase 6 mil mortes confirmadas. Apesar disso, a imunidade adquirida por infecções anteriores é temporária, protegendo contra outros sorotipos por apenas seis a oito meses.
Especialistas explicam que uma segunda infecção, independentemente do sorotipo, pode aumentar o risco de complicações graves. Isso ocorre porque, após o período inicial de imunidade parcial, o organismo não reconhece eficientemente o novo subtipo, tornando a segunda infecção potencialmente mais perigosa.
Os sintomas causados pelos quatro sorotipos são semelhantes e incluem febre alta, dor de cabeça, cansaço, dores musculares e nas articulações, além de desconforto na região dos olhos. A população deve redobrar a atenção às medidas de prevenção, especialmente durante o verão, para evitar novos casos e complicações graves da doença.