A idéia é realizar um evento por mês e abrir espaço para diversas linguagens artísticas
Música, pintura, leitura, teatro, artesanato, poesia e um encontro de gerações. Esse foi o clima da primeira edição da FLUS, a primeira Feira de Livros Usados de Sertânia ocorrida na última terça-feira (25) em um dos pavilhões da antiga estação ferroviária que fica ao lado da Escola Municipal Isaura Xavier dos Santos no centro da cidade. Idealizada pelos professores Flávio Magalhães e Marcos Rogério e adornada pelo toque criativo da Adriana Magalhães, a FLUS deu o pontapé inicial de um projeto muito mais grandioso.
A idéia é ser um local de troca de experiências artísticas e uma espécie de vitrine para os artistas locais que, na maioria das vezes, não têm onde expor os seus trabalhos. O evento começou por volta das 19h e acabou antes das 22h. Segundo os organizadores esse horário facilita a participação dos alunos e não atrapalha a volta para casa, tendo em vista a grande parcela dos alunos que dependem do transporte escolar.
Para o professor, Flávio Magalhães, a Feira é uma tentativa de suprir a carência de espaços voltados à cultura em Sertânia e tem como público-alvo, principalmente, os estudantes que têm pouca intimidade com as múltiplas linguagens artísticas e em especial com a literatura escrita. Ainda segundo o professor, o projeto conta com a simpatia de outros professores da rede estadual de ensino e outros artistas que já se comprometeram a doar um pouco do tempo para contribuir com o enaltecimento da feira.
Novos Talentos
O desenhista, José Antônio, mostra toda sua técnica e paciência na reprodução de fotografias que surpreendem e hipnotizam os olhares pelo nível de realismo em cada obra. Autodidata desde criança, José Antônio iniciou seus primeiros rabiscos reproduzindo e criando cartoons. Depois de algum tempo suas referências foram mudando e os professores passaram a ser os seus modelos. Conforme o tempo foi passando, sua técnica foi sendo aperfeiçoada e, hoje, o artista reproduz com uma precisão extraordinária as fotos de personalidades nacionais e internacionais.
Além das artes plásticas, a noite também foi premiada com a boa música. A performance ficou por conta de uma parte do grupo musical 'Cantigas do Sertão Para Voar'. Os três músicos passearam pelo regional, pela MPB e pelo sertanejo. Segundo o músico Ério Moisés, o objetivo do grupo é resgatar a cultura sertaneja com uma proposta diferenciada que mistura teatro, música e religiosidade
A segunda edição da Feira está prevista para a última semana de outubro. A expectativa e de que o público se mantenha fiel e que a iniciativa seja divulgada entre os alunos das escolas locais. Para o próximo evento, a organização também espera receber a presença de outros artistas e incentivadores.
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Música, pintura, leitura, teatro, artesanato, poesia e um encontro de gerações. Esse foi o clima da primeira edição da FLUS, a primeira Feira de Livros Usados de Sertânia ocorrida na última terça-feira (25) em um dos pavilhões da antiga estação ferroviária que fica ao lado da Escola Municipal Isaura Xavier dos Santos no centro da cidade. Idealizada pelos professores Flávio Magalhães e Marcos Rogério e adornada pelo toque criativo da Adriana Magalhães, a FLUS deu o pontapé inicial de um projeto muito mais grandioso.
A idéia é ser um local de troca de experiências artísticas e uma espécie de vitrine para os artistas locais que, na maioria das vezes, não têm onde expor os seus trabalhos. O evento começou por volta das 19h e acabou antes das 22h. Segundo os organizadores esse horário facilita a participação dos alunos e não atrapalha a volta para casa, tendo em vista a grande parcela dos alunos que dependem do transporte escolar.
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| Foto: Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
Para o professor, Flávio Magalhães, a Feira é uma tentativa de suprir a carência de espaços voltados à cultura em Sertânia e tem como público-alvo, principalmente, os estudantes que têm pouca intimidade com as múltiplas linguagens artísticas e em especial com a literatura escrita. Ainda segundo o professor, o projeto conta com a simpatia de outros professores da rede estadual de ensino e outros artistas que já se comprometeram a doar um pouco do tempo para contribuir com o enaltecimento da feira.
A gente não tem uma casa da cultura, não tem um cinema, enfim, não tem um espaço cultural na cidade. O que temos são espaços alternativos como este prédio da estação, por exemplo, que tem um palco e nos permite realizar algumas performances. E como eu gosto muito de literatura e a gente sofre para fazer um lançamento de um livro ou para trazer um artista, a idéia é valorizar esse espaço e, principalmente, incentivar a leitura para despertar o interesse do público em relação aos projetos apresentados ou gestados aqui.
Flávio Magalhães
Da dança à literatura de cordel, o evento busca reunir em um mesmo lugar artistas experientes e a nova geração de talentos para incentivar a produção de arte e mostrar ao público geral um pouco da sua própria cultura. O professor, Marcos Rogério, acredita que a feira tem um grande potencial para revelar novos artistas e para se consagrar como uma data de grande relevância dentro do calendário cultural da cidade. |
| Professor Marcos Rogério — Foto: Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
Novos Talentos
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| Desenhista José Antônio — Foto: Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
O desenhista, José Antônio, mostra toda sua técnica e paciência na reprodução de fotografias que surpreendem e hipnotizam os olhares pelo nível de realismo em cada obra. Autodidata desde criança, José Antônio iniciou seus primeiros rabiscos reproduzindo e criando cartoons. Depois de algum tempo suas referências foram mudando e os professores passaram a ser os seus modelos. Conforme o tempo foi passando, sua técnica foi sendo aperfeiçoada e, hoje, o artista reproduz com uma precisão extraordinária as fotos de personalidades nacionais e internacionais.
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| José Antônio, desenhando Ayrton Senna — Foto: Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
Além das artes plásticas, a noite também foi premiada com a boa música. A performance ficou por conta de uma parte do grupo musical 'Cantigas do Sertão Para Voar'. Os três músicos passearam pelo regional, pela MPB e pelo sertanejo. Segundo o músico Ério Moisés, o objetivo do grupo é resgatar a cultura sertaneja com uma proposta diferenciada que mistura teatro, música e religiosidade
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| Da esquerda para a direita: Ério Moisés, Eduarda Barral e Lucas — Foto: Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
A segunda edição da Feira está prevista para a última semana de outubro. A expectativa e de que o público se mantenha fiel e que a iniciativa seja divulgada entre os alunos das escolas locais. Para o próximo evento, a organização também espera receber a presença de outros artistas e incentivadores.
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