Polícia Federal investiga suposta rede de tráfico de pessoas em Pernambuco

Após caso de pernambucana resgatada na Bolívia com falsa promessa de emprego, investigadores procuram outras possíveis vítimas

Polícia Federal investiga suposta rede de tráfico de pessoas em Pernambuco
Polícia Federal em Pernambuco está investigando rede de tráfico de pessoas — Foto: Reprodução/ Internet

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco está investigando uma suposta rede especializada em tráfico de pessoas que estaria agindo no Estado. Os investigadores estão em alerta desde que foi descoberto o caso de uma pernambucana de 19 anos que estava sendo mantida em cárcere privado na Bolívia. A vítima, que deixou o Estado de origem com a falsa promessa de emprego, conseguiu ser resgatada e voltou para casa no último dia 28 de janeiro.

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"A gente está com a investigação em andamento. Queremos descobrir se há outras vítimas, porque a gente acredita que há uma rede atuando. Até porque não tinha sentido de se criar toda uma estrutura, de vir de outro lugar, para captar uma pessoa que não tinha nada de diferente. Ao contrário, era uma pessoa extremamente simples. Por isso nos preocupou. Não sabemos se é uma rede estadual, se tem base no exterior", afirma a superintendente regional da Polícia Federal em Pernambuco, Carla Patrícia Cintra, em entrevista exclusiva à coluna Ronda JC.

A pernambucana foi à cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, porque acreditava que lá teria um emprego. Na fronteira com a Bolívia, acabou sendo posta em um veículo, contra a sua vontade, e levada para o país vizinho. Durante uma semana, permaneceu presa em um quarto de uma pensão. No dia 18 de janeiro, a vítima conseguiu pedir ajuda a um funcionário e telefonou para familiares do Recife, que acionaram a PF. Com ajuda dos consulados brasileiro e boliviano, ela voltou para Pernambuco.

Carla Patrícia diz que os principais alvos de redes de tráfico de pessoas são mulheres jovens e que procuram melhores condições de vida. "Pessoas simples, que estão com dificuldades financeiras. Muitas sabem que vão para uma situação que não é a ideal, mas não imaginam que vão para uma situação tão ruim.".

Como denunciar

A Polícia Federal pede que esse tipo de crime seja denunciado. Pessoas que tenham sido abordadas com propostas de sair do Estado, ou que saibam de abordagens parecidas, por exemplo, podem entrar em contato pelo número: (81) 9.9603.0384 ou pelo e-mail: interpol.drex.srpe@pf.gov.br.

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Com informações do Ronda JC

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