Vítima estava bebendo com o suspeito em casa quando eles começaram a discutir
Homem é atingido com facão e passa 9h com objeto cravado na cabeça - Foto: Reprodução/ Polícia Civil |
Um homem de 59 anos passou 9 horas com um facão na cabeça após ser atingido durante uma briga entre conhecidos, em Mafra, norte de Santa Catarina, na quarta-feira (16). De acordo com a Polícia Militar, o homem só procurou ajuda na manhã da quinta (17), após ir a pé até a casa de uma familiar.
Ainda de acordo com a polícia, o homem estava em casa quando começou uma discussão com um conhecido. Em seguida ele foi atingido pelo facão, que ficou alojado na cabeça dele por pelo menos 9 horas, ele passou por uma cirurgia e está internado. Ao G1, o hospital informou que a vítima tem quadro de saúde estável.
O suspeito de atingir o conhecido na cabeça, de 58 anos, foi preso preventivamente por tentativa de homicídio na tarde desta sexta-feira (18). O homem, segundo o delegado, foi encaminhado para o Presidio Regional de Mafra.
Entenda o caso
Ao G1, a Polícia Civil contou que a confusão aconteceu por volta das 21h da quarta-feira (16). De acordo com o delegado que investiga o caso, Lucas Magalhães, os homens estavam bebendo na casa da vítima quando aconteceu o desentendimento.
O suspeito pediu para dormir na casa da vítima, mas ela se negou. Em seguida, o homem pegou um facão e chegou a feri-lo no braço. O suspeito conseguiu tomar o facão dele e cravou o objeto na cabeça da vítima. Depois de atingir o conhecido com o facão, o suspeito saiu com a bicicleta da vítima em busca de socorro porque também estava ferido, segundo o delegado.
O homem perdeu muito sangue, desmaiou e foi socorrido por populares. Ele foi encaminhado para o hospital e liberado em seguida. De acordo com o delegado, o suspeito foi ouvido na quinta-feira (17) pela polícia e segue solto porque não se tratava de um flagrante. O caso está sendo investigado como tentativa de homicídio, mas que há suspeitas de latrocínio, pois o suspeito furtou a bicicleta da vítima e uma roçadeira.
Com informações do G1