Dia dos Pais: Hospital no Ceará deixa paciente com doença rara ver a filha

Diagnosticado com uma doença genética rara e internado há mais de dois meses, Ismael Eugênio da Rocha, de 29 anos, disse que queria de presente do Dia dos Pais, ver a filha, Sara, de 5 anos.

Dia dos Pais: Hospital no Ceará deixa paciente com doença rara ver a filha
Como presente do Dia dos Pais, paciente internado com doença rara, pede para ver a filha após 2 meses separados — Foto: Reprodução/ Sesa

A direção do Hospital Regional Norte (HRN) em Sobral, no Ceará, permitiu. Respeitando todos os protocolos de segurança, o encontro dos dois aconteceu nesta semana e sobrou emoção para todos.

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E o melhor: a visita da filha reanimou o paciente. “Estou muito feliz e emocionado. Ver minha filha me motiva a me recuperar”, disse Ismael, apesar da dificuldade na fala em virtude de uma traqueostomia, procedimento que facilita a respiração.

“O papai disse ‘eu te amo’ bem baixinho quando eu dei um abraço nele”, contou a menina. E ele ainda recebeu um presente: a filha levou uma cartinha e uma foto para que Ismael “guarde ao lado da cama e fique bom logo”, disse Sara.

Presente especial

Ismael tem porfiria, uma doença neurodegenerativa rara que afeta o sistema nervoso e outros órgãos.

Por estar com o movimento de todo o corpo comprometido, foi necessário ficar no hospital, para uma reabilitação mais efetiva.


A esposa dele, Francisca Sales de Sousa, de 27 anos, disse que o reencontro com Sara foi muito importante para ela também.

“Fiquei muito feliz. Estava com saudades porque estou há dois meses longe dela”. Enquanto o pai se recupera, Sara está na casa de uma tia em Campanário, a 80 km de Sobral.

Melhora no quadro

A avaliação da equipe multiprofissional percebeu que a visita da filha seria importante para o processo de recuperação do paciente.

“Ele está consciente e orientado. Passa por um longo processo de reabilitação. O distanciamento familiar e a restrição de sua rotina estão diretamente relacionados à sua saúde mental e à forma como ele lida com a hospitalização e o diagnóstico. A visita da filha pode fazer com que ele lide com a internação e o tratamento de outra forma”, avalia Raiza Ribeiro, psicóloga do HRN.

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Com informações do Só Notícia Boa e Secretaria de Saúde do Ceará

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