O Talibã, grupo extremista que tomou o poder no Afeganistão em agosto e que persegue mulheres, decapitou a jogadora de vôlei Mahjabin Hakimi, que representava a seleção do país do Oriente Médio.
Mahjabin Hakimi morreu no início do mês, mas fato foi revelado só agora por treinador por "questões de segurança" — Foto: Reprodução/ Facebook |
Segundo o jornal Independent, a morte aconteceu no início de outubro, mas foi divulgada apenas agora pelo treinador da atleta por "questões de segurança". A família também se manteve em silêncio por medo de ameaças e represálias.
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Hakimi teve a cabeça arrancada pelos líderes extremistas por dois motivos: praticar esporte sem o hijab - véu que cobre a maior parte do rosto das mulheres - e ser Hazara - povo de origem mongol perseguido pelo Talibã.
No círculo, está a imagem da jogadora de vôlei Mahjabin Hakimi, executada pelo Talibã no Afeganistão segundo o 'Persian Independent' — Foto: Reprodução/ Twitter
"Todas as jogadoras do time de vôlei e o resto das atletas femininas estão em uma situação ruim. Estão desesperadas e com medo. Elas foram forçadas a fugir e viver em lugares desconhecidos", disse o treinador, com pseudônimo de Suraya Afzali, ao Independent.
Ele revelou ainda que, desde agosto, apenas duas jogadoras da equipe conseguiram deixar o Afeganistão rumo a outros países após uma ajuda emergencial humanitária.
Com informações do UOL