'Não há muita diferença entre o vício em drogas e no celular', diz psicólogo

Quando a heroína começou a ser consumida, não se sabia o quão ruim era, e no final morreu muita gente. Espero que não seja assim agora, mas tem gente que morre porque usa o celular até quando está dirigindo.

'Não há muita diferença entre o vício em drogas e no celular', diz psicólogo
Foto: Reprodução/ Pexels

Se você fica ansioso ao imaginar um mundo sem Facebook, Instagram ou WhatsApp, preste atenção no seu grau de dependência de novas tecnologias. Você pode estar viciado.

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Este experimento já foi realizado de forma involuntária no dia 4 de outubro, quando milhões de pessoas ficaram frustradas quando as três plataformas acima ficaram fora do ar por seis horas.

Uma frustração que, em casos extremos, há quem se atreva a comparar com a síndrome de abstinência, vivenciada por quem abandona as drogas, o álcool ou o cigarro.

Pode parecer uma comparação exagerada, mas o psicólogo espanhol Marc Masip a defende com unhas e dentes.

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Masip - Já trabalhamos em clínicas de desintoxicação, porque o vício pode levar a problemas de saúde mental grave e até físicos.

Estamos vendo consequências no desempenho acadêmico dos jovens, acidentes de trânsito que podem levar ao pior, ansiedade, estresse, frustração, transtornos alimentares desencadeados pelo Instagram.

Vemos como os jovens se comunicam por meio das telas de forma rápida, fácil e confortável, mas cara a cara eles são covardes e não têm ferramentas suficientes para sentir empatia, olhar ou abraçar.

Mas o pior é acima de tudo a dependência, como o humor das pessoas muda para pior quando ficam sem Facebook ou WhatsApp.

É um problema, porque a dependência é o oposto da liberdade.

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Com informações da BBC News e Masip

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