Um brasileiro usurpou a identidade de uma criança americana morta para trabalhar na United Airlines por 23 anos, informa o registro do tribunal federal americano.
Foto: Reprodução/ Pexels |
Em uma denúncia apresentada no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul do Texas, em Houston, investigadores do Serviço de Segurança Diplomática acusaram Ricardo Cesar Guedes, de nacionalidade brasileira, de usurpar a identidade de William Ericson Ladd, uma criança americana já falecida. A queixa afirma que Guedes se passou por Eric Ladd e usou a identidade roubada para trabalhar ilegalmente na companhia aérea United Airlines.
Ladd nasceu em 1974 e morreu em um acidente de carro em 1979 no estado de Washington, um mês antes de seu quinto aniversário, dizia a denúncia. A mãe de Ladd, Debra Lynn Hays, confirmou o nascimento e a morte do menino aos agentes especiais do Serviço de Segurança Diplomática (Diplomatic Security Service — DSS) em julho de 2021.
Os investigadores alegam que Guedes nasceu em São Paulo em 1972, mas assumiu a identidade de Ladd em 1998, quando se candidatou com sucesso a um passaporte americano usando o nome de Ladd. Desde então, Guedes renovou o passaporte seis vezes. Em dezembro de 2020, o Departamento de Estado sinalizou o pedido de "vários indicadores de fraude".
Uma investigação criminal foi iniciada em Guedes, e os agentes puderam rastrear sua identidade até o Brasil com as impressões digitais que ele apresentou para seu documento de identidade nacional brasileiro na década de 1990, disse a denúncia. Documentos judiciais afirmam que a equipe técnica da Alfândega e Proteção de Fronteiras comparou essas impressões digitais com o conjunto que Guedes apresentou para sua verificação de antecedentes para trabalhar na United e confirmou que combinavam.
A United confirmou ao Insider que Guedes já não esta na empresa.
"A United tem um processo de verificação completo para novos funcionários que está em conformidade com os requisitos legais federais", disse a transportadora.
Guedes foi acusado de fornecer uma declaração falsa em um pedido de passaporte, falsamente fazer-se passar por um cidadão americano e entrar na área segura do aeroporto sob falsos pretextos, afirma a denúncia.
A terceira cobrança foi incluída porque o papel de Guedes como comissário de bordo permitia que ele usasse a via rápida da Administração para a Segurança dos Transportes (Transportation Security Administration — TSA) de "tripulante conhecido" e contornasse a maioria das verificações de segurança.
A denúncia ainda diz que investigadores e agentes da Administração para a Segurança dos Transportes observaram Guedes usando a linha de um membro da tripulação conhecido no Aeroporto Intercontinental George Bush de Houston para acessar a área segura do aeroporto, que fazia parte do terminal que exigia uma verificação de segurança para entrar. Agentes da DSS prenderam Guedes no aeroporto após vê-lo embarcar em um voo segurando um telefone que dizia "iPhone de Eric" na tela.
O advogado que representa Guedes não quis comentar o caso.
Ladd nasceu em 1974 e morreu em um acidente de carro em 1979 no estado de Washington, um mês antes de seu quinto aniversário, dizia a denúncia. A mãe de Ladd, Debra Lynn Hays, confirmou o nascimento e a morte do menino aos agentes especiais do Serviço de Segurança Diplomática (Diplomatic Security Service — DSS) em julho de 2021.
Os investigadores alegam que Guedes nasceu em São Paulo em 1972, mas assumiu a identidade de Ladd em 1998, quando se candidatou com sucesso a um passaporte americano usando o nome de Ladd. Desde então, Guedes renovou o passaporte seis vezes. Em dezembro de 2020, o Departamento de Estado sinalizou o pedido de "vários indicadores de fraude".
Uma investigação criminal foi iniciada em Guedes, e os agentes puderam rastrear sua identidade até o Brasil com as impressões digitais que ele apresentou para seu documento de identidade nacional brasileiro na década de 1990, disse a denúncia. Documentos judiciais afirmam que a equipe técnica da Alfândega e Proteção de Fronteiras comparou essas impressões digitais com o conjunto que Guedes apresentou para sua verificação de antecedentes para trabalhar na United e confirmou que combinavam.
A United confirmou ao Insider que Guedes já não esta na empresa.
"A United tem um processo de verificação completo para novos funcionários que está em conformidade com os requisitos legais federais", disse a transportadora.
Guedes foi acusado de fornecer uma declaração falsa em um pedido de passaporte, falsamente fazer-se passar por um cidadão americano e entrar na área segura do aeroporto sob falsos pretextos, afirma a denúncia.
A terceira cobrança foi incluída porque o papel de Guedes como comissário de bordo permitia que ele usasse a via rápida da Administração para a Segurança dos Transportes (Transportation Security Administration — TSA) de "tripulante conhecido" e contornasse a maioria das verificações de segurança.
A denúncia ainda diz que investigadores e agentes da Administração para a Segurança dos Transportes observaram Guedes usando a linha de um membro da tripulação conhecido no Aeroporto Intercontinental George Bush de Houston para acessar a área segura do aeroporto, que fazia parte do terminal que exigia uma verificação de segurança para entrar. Agentes da DSS prenderam Guedes no aeroporto após vê-lo embarcar em um voo segurando um telefone que dizia "iPhone de Eric" na tela.
O advogado que representa Guedes não quis comentar o caso.
Com informações do site Business Insider, traduzidas pelo Mídia em Ação
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