Paulinha Abelha, da Calcinha Preta, está em escala de Glasgow 3, considerado estado mais grave do coma
Os médicos que acompanham a cantora Paulinha Abelha, internada em unidade de terapia intensiva há 13 dias com problemas renais, definiram o estado de coma dela com o nível 3 na Escala de Glasglow, que se caracteriza como o mais profundo.
De acordo com o médico cardiologista e intensivista Luiz Flávio Prado, a escala é baseada em exame clínico, sem necessidade de exames complementares.
A escala vai de 3 a 15, sendo que no nível 15 o paciente não tem nenhum grau de redução das funções cerebrais e no nível 3 ele apresenta um estado de coma profundo, e não apresenta qualquer resposta ao exame físico específico.
De acordo com o Ministério da Saúde, há uma escala de pontuações que avalia o nível de consciência dos pacientes:
O QUE DISSERAM OS MÉDICOS DA EQUIPE
Nesta terça-feira (22), a equipe médica que acompanha a cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, concedeu entrevista coletiva sobre o estado de saúde da artista. Ela chegou ao Hospital Primavera no dia 17 de fevereiro em coma e continua em coma grave, ou seja, em rebaixamento severo sensório. Eles descartaram a possibilidade de uma possível infecção bacteriana no cérebro e evidências de morte encefálica.
"A pergunta que a gente faz agora é quais as etiologias [causas médicas] que justifiquem um pessoa estar em um coma, em uma Escala de Glasgow 3, que é a nota mais baixa que você pode ter numa escala de classificação de coma”, explicou o médico neurologista, Marcos Aurélio Alves.
Os médicos investigam, no momento, um caso de intoxicação medicamentosa, uma vez que a combinação com outros medicamentos pode gerar uma lesão celular, que pode lesionar célula hepática, renal e neurológica.
“Hoje nosso interesse é mantê-la viva. E não está sendo uma função fácil", disse o neurologista Marcos Aurélio, quando questionado sobre a possibilidade de a cantora vir a apresentar sequelas.
Os médicos descartaram a possibilidade de transferência da cantora para outro estado, já que ela está recebendo todo o suporte necessário no momento.
Com informações do G1 SE
Foto: Reprodução/ Instagram/ @paulinhaabelha |
Os médicos que acompanham a cantora Paulinha Abelha, internada em unidade de terapia intensiva há 13 dias com problemas renais, definiram o estado de coma dela com o nível 3 na Escala de Glasglow, que se caracteriza como o mais profundo.
De acordo com o médico cardiologista e intensivista Luiz Flávio Prado, a escala é baseada em exame clínico, sem necessidade de exames complementares.
Quem está em coma Glasgow 3, tem um coma que não responde a nenhum estímulo. O estágio mais profundo do coma, normalmente implica lesão neurológica muito grave
explicou.
A escala vai de 3 a 15, sendo que no nível 15 o paciente não tem nenhum grau de redução das funções cerebrais e no nível 3 ele apresenta um estado de coma profundo, e não apresenta qualquer resposta ao exame físico específico.
De acordo com o Ministério da Saúde, há uma escala de pontuações que avalia o nível de consciência dos pacientes:
- Abertura ocular: espontânea (4); à voz (3); à dor (2); nenhuma (1).
- Resposta verbal: orientada (5); confusa (4); palavras inapropriadas (3); palavras incompreensíveis (2); nenhuma (1).
- Resposta motora: obedece a comandos (6); localiza a dor (5); movimentos de retirada (4); flexão normal (3); extensão anormal (2); nenhuma (1).
- Resposta pupilar: reação bilateral ao estímulo (2); apenas uma reage ao estímulo (1); nenhuma (0).
O QUE DISSERAM OS MÉDICOS DA EQUIPE
Nesta terça-feira (22), a equipe médica que acompanha a cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, concedeu entrevista coletiva sobre o estado de saúde da artista. Ela chegou ao Hospital Primavera no dia 17 de fevereiro em coma e continua em coma grave, ou seja, em rebaixamento severo sensório. Eles descartaram a possibilidade de uma possível infecção bacteriana no cérebro e evidências de morte encefálica.
"A pergunta que a gente faz agora é quais as etiologias [causas médicas] que justifiquem um pessoa estar em um coma, em uma Escala de Glasgow 3, que é a nota mais baixa que você pode ter numa escala de classificação de coma”, explicou o médico neurologista, Marcos Aurélio Alves.
Os médicos investigam, no momento, um caso de intoxicação medicamentosa, uma vez que a combinação com outros medicamentos pode gerar uma lesão celular, que pode lesionar célula hepática, renal e neurológica.
“Hoje nosso interesse é mantê-la viva. E não está sendo uma função fácil", disse o neurologista Marcos Aurélio, quando questionado sobre a possibilidade de a cantora vir a apresentar sequelas.
Os médicos descartaram a possibilidade de transferência da cantora para outro estado, já que ela está recebendo todo o suporte necessário no momento.
Com informações do G1 SE