Brasas do Forró vende ônibus para evitar prejuízos financeiros da pandemia

Banda já vendeu um caminhão, um carro particular e um terreno, desde o começo da pandemia

Brasas do Forró vende ônibus para evitar prejuízos financeiros da pandemia
Ônibus é usado para transportar instrumentistas e cantores em shows — Foto: Divulgação

Prestes a completar 30 anos de existência, a banda Brasas do Forró é mais uma vítima da pandemia do coronavírus. Sem eventos, por conta de decretos no Ceará e em outros estados do Nordeste contra aglomerações, o grupo acaba de colocar um ônibus para vender.

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Ivanilson Tavares, empresário da banda, conta que desde o início da pandemia, o grupo de forró já vendeu um caminhão, um carro particular e um terreno para poder honrar com compromissos financeiros da banda.

"O ônibus é praticamente a nossa casa. A banda leva os instrumentos e componentes para os shows. Devido à pandemia, a gente não tem perspectiva de voltar esse ano de 2021. Pois a gente só consegue isso quando a vacinação estiver alta. Ainda não chegamos nem 5% em março. Então, pela projeção, esse ano vai ser o ano novamente parado", ressalta o empresário.

Brasas do Forró vende ônibus para evitar prejuízos financeiros da pandemia
Ônibus modelo Marcopolo 1600 ld g7, motor Scania k400 de 2013 — Foto: Divulgação

O temor da banda Brasas do Forró, assim como de vários empresários, é pela realização do São João em 2021. Muitos acreditam que não ocorrerá neste ano. O período é o mais importante em arrecadação financeira. 

"São João não vai ter esse ano, já está certo na nossa mente devido à vacinação. Os meses mais importantes são junho e julho devidos às festas juninas. Sem essas festividades, o restantes são shows pontuais. Não é o mesmo fluxo. No São João, chegamos a fazer 32 shows. Nos meses normais, são 10 eventos por mês", explica o empresário Ivanilson Tavares.

Ainda segundo o empresário da banda Brasas do Forró, a expectativa do grupo é que, quando houver o retorno dos eventos, a agenda será menor. "Quando voltar os shows serão menores, quatro a seis shows por mês. Não sabemos quando voltar. Não temos essa perspectiva. O único patrimônio que resta para gente vender mais rápido é o ônibus. É um carro caro. Se a gente não vender lá na frente será um prejuízo maior. Possui custos de manutenção". 

A banda espera poder comprar outro ônibus quando houver a retomada de eventos.

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Com informações do Diário do Nordeste

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