Brasileira presa na Tailândia por tráfico recebe sentença

Informações chegaram aos advogados de defesa por meio do consulado brasileiro

Brasileira presa na Tailândia por tráfico recebe sentença
Mary Hellen foi presa ao desembarcar no aeroporto de Bangkok, na Tailândia — Foto: Arquivo Pessoal

Tudo indica que Mary Hellen Coelho Silva, a brasileira presa na Tailândia por tráfico internacional de drogas, não receberá pena de morte, como se receava. De acordo com Kaelly Cavoli Moreira, uma das advogadas de defesa, a jovem foi condenada a nove anos e seis meses de prisão.

A sentença foi proferida na Tailândia nesta quarta-feira (11), porém chegou ao conhecimento dos advogados na madrugada desta quinta (12). O consulado brasileiro enviou um e-mail com as informações, que ainda são preliminares.

– A brasileira teria sido assistida por defensor público nomeado pela própria Corte. O setor consular está tentando, desde ontem, obter cópias dos documentos da sentença da brasileira – informou a advogada.

Dos anos de pena de Mary Hellen, dois anos são por crime civil e sete anos e seis meses por crime penal. Os advogados brasileiros se surpreenderam com a pena, considerada positiva. Eles tentarão a extradição da jovem, para cumprir a pena no Brasil.

– A gente teve uma pena muito positiva, melhor do que a gente esperava. Nós estávamos contando com 50 anos de prisão, mas já tínhamos descartado a pena de morte e a prisão perpétua. Estamos caminhando para uma pena humana, o mundo precisa ir na contramão de penas desumanas – afirmou Kaelly.

CONFIRA NA ÍNTEGRA O E-MAIL DO CONSULADO

A embaixada foi avisada ontem, 11/5, por telefone, sobre a audiência de Mary Hellen Coelho Silva perante a Corte de Samut Prakan, realizada no dia 8/5. O funcionário que informou a embaixada afirmou que a audiência foi agendada com um dia de antecedência, razão pela qual não teria sido possível alertar as partes interessadas antecipadamente.

De acordo com o funcionário da Corte, Mary Hellen foi condenada a 9 anos e 6 meses de prisão (divididos em: 2 anos, por crime civil; e 7 anos e 6 meses, por crime penal). A brasileira teria sido assistida por defensor público nomeado pela própria Corte. O setor consular está tentando, desde ontem, obter cópias dos documentos da sentença da brasileira.


Com informações do Pleno News

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