Um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública lança luz sobre a preocupante realidade da força policial brasileira.
O levantamento, denominado "Raio X das Forças de Segurança Pública do Brasil", revela uma redução significativa no número de policiais militares, civis e peritos criminais ao longo da última década, com o estado de Pernambuco apresentando um dos índices mais baixos de efetivo policial em comparação com a média nacional.
De acordo com os dados divulgados, o Brasil conta atualmente com 404.871 policiais militares, 95.908 policiais civis e 17.991 peritos criminais. Estes números representam apenas 69,3% das vagas previstas para policiais militares, evidenciando uma diminuição de 6,8% no efetivo nacional entre 2013 e 2023. A situação é ainda mais grave em Pernambuco, onde apenas 59,3% das vagas para policiais militares estão ocupadas, isto é, dos 27.950 postos previstos, somente 16.563 estão preenchidos.
Esta escassez de profissionais tem sérias implicações para a segurança pública, resultando em uma sobrecarga de trabalho para os policiais ativos e uma capacidade reduzida de resposta às ocorrências criminais. Rodolfo Laterza, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), destaca as dificuldades enfrentadas pela polícia em função do déficit de efetivo. "A falta de profissionais nos obriga a priorizar as investigações de crimes mais graves, como homicídios e sequestros, deixando outras ocorrências em segundo plano," afirma Laterza.
Além do problema do efetivo reduzido, o estudo aponta para a questão salarial dos policiais. Em média, os salários na segurança pública são quase o dobro dos demais setores do funcionalismo estadual, com os policiais recebendo cerca de R$ 9.000, enquanto a média para outras carreiras é de aproximadamente R$ 5.000. Curiosamente, os salários dos policiais inativos são ainda maiores, chegando a R$ 11.000, em contraste com os R$ 6.000 para inativos de outras carreiras.
Este cenário de déficit de efetivo e questões salariais levanta preocupações sobre a eficácia da segurança pública em Pernambuco e no Brasil como um todo, exigindo atenção e ações concretas por parte das autoridades competentes para reverter essa tendência preocupante.
Foto: Reprodução/ PMPE |
O levantamento, denominado "Raio X das Forças de Segurança Pública do Brasil", revela uma redução significativa no número de policiais militares, civis e peritos criminais ao longo da última década, com o estado de Pernambuco apresentando um dos índices mais baixos de efetivo policial em comparação com a média nacional.
De acordo com os dados divulgados, o Brasil conta atualmente com 404.871 policiais militares, 95.908 policiais civis e 17.991 peritos criminais. Estes números representam apenas 69,3% das vagas previstas para policiais militares, evidenciando uma diminuição de 6,8% no efetivo nacional entre 2013 e 2023. A situação é ainda mais grave em Pernambuco, onde apenas 59,3% das vagas para policiais militares estão ocupadas, isto é, dos 27.950 postos previstos, somente 16.563 estão preenchidos.
Esta escassez de profissionais tem sérias implicações para a segurança pública, resultando em uma sobrecarga de trabalho para os policiais ativos e uma capacidade reduzida de resposta às ocorrências criminais. Rodolfo Laterza, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), destaca as dificuldades enfrentadas pela polícia em função do déficit de efetivo. "A falta de profissionais nos obriga a priorizar as investigações de crimes mais graves, como homicídios e sequestros, deixando outras ocorrências em segundo plano," afirma Laterza.
Além do problema do efetivo reduzido, o estudo aponta para a questão salarial dos policiais. Em média, os salários na segurança pública são quase o dobro dos demais setores do funcionalismo estadual, com os policiais recebendo cerca de R$ 9.000, enquanto a média para outras carreiras é de aproximadamente R$ 5.000. Curiosamente, os salários dos policiais inativos são ainda maiores, chegando a R$ 11.000, em contraste com os R$ 6.000 para inativos de outras carreiras.
Este cenário de déficit de efetivo e questões salariais levanta preocupações sobre a eficácia da segurança pública em Pernambuco e no Brasil como um todo, exigindo atenção e ações concretas por parte das autoridades competentes para reverter essa tendência preocupante.