Família luta pela liberdade do rapaz; ele foi condenado por fazer assaltos dirigindo uma motocicleta
Uma família luta pela liberdade de um rapaz de 29 anos, no Rio de Janeiro. O jovem -- que tem apenas 20% da visão -- foi condenado por praticar assaltos dirigindo uma motocicleta.
Jorge Luiz Souza Filho tem câncer, hidrocefalia e mal consegue enxergar. Segundo a irmã dele, o jovem enxerga "as coisas turvas, ele não vê reflexos". Ela ainda conta que o rapaz não sabe nem andar de bicicleta.
A defesa apresentou exames que comprovam os problemas de saúde de Jorge, que também era réu primário. A família alega que ele comprou um celular, sem saber que o aparelho havia sido roubado. Por isso, teria sido confundido com o ladrão.
Jorge foi condenado em tempo recorde: apenas um mês e oito dias após ser preso. O juiz considerou que ele foi reconhecido pelas vítimas, mas o roubo foi praticado por um assaltante que usava capacete e máscara.
A Polícia Civil e o Ministério Público alegam que o Jorge foi identificado, na delegacia, por vítimas de outros crimes, mas não esclarecem quais são os casos e como foi feito o reconhecimento. A família vai recorrer da decisão judicial.
Com informações do SBT News
Foto: Reprodução |
Uma família luta pela liberdade de um rapaz de 29 anos, no Rio de Janeiro. O jovem -- que tem apenas 20% da visão -- foi condenado por praticar assaltos dirigindo uma motocicleta.
Jorge Luiz Souza Filho tem câncer, hidrocefalia e mal consegue enxergar. Segundo a irmã dele, o jovem enxerga "as coisas turvas, ele não vê reflexos". Ela ainda conta que o rapaz não sabe nem andar de bicicleta.
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A defesa apresentou exames que comprovam os problemas de saúde de Jorge, que também era réu primário. A família alega que ele comprou um celular, sem saber que o aparelho havia sido roubado. Por isso, teria sido confundido com o ladrão.
Jorge foi condenado em tempo recorde: apenas um mês e oito dias após ser preso. O juiz considerou que ele foi reconhecido pelas vítimas, mas o roubo foi praticado por um assaltante que usava capacete e máscara.
A Polícia Civil e o Ministério Público alegam que o Jorge foi identificado, na delegacia, por vítimas de outros crimes, mas não esclarecem quais são os casos e como foi feito o reconhecimento. A família vai recorrer da decisão judicial.