Devido ao enfrentamento de novo decreto que proíbe a abertura do comércio na Região do Pajeú e Moxotó, as CDLs das cidades de Tabira, Sertânia, Serra Talhada, Custódia, São José do Egito e Afogados da Ingazeira entregaram uma carta aberta ao Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú (CIMPAJEÚ), nesta terça-feira (15).
Foto: Reprodução/ Eduardo Azevedo/ Mídia em Ação |
Segundo o presidente da CDL Tabira, Jackson Amaral, o documento prevê uma ampla discussão para aplicar soluções que se adequem às necessidades da região em seus aspectos e particularidades. “Na maioria das vezes, são comércios familiares que não têm uma demanda de público significativa que justifique um fechamento. Além disso, precisamos implementar medidas que foquem no real problema, que é a aglomeração de pessoas. Elas, justamente por estarem ociosas, sem trabalhar, acabam se reunindo para ocupar o tempo”, explica.
Dentre as ações reivindicadas pelo grupo, estão:
- Contenção de aglomerações em chácaras e eventos clandestinos;
- Aumento da testagem de pessoas;
- Acompanhamento aos que testaram positivo;
- Leis e sanções aos descumprimentos dos protocolos de segurança;
- Vacinação para o comércio.
Para o presidente da CDL Afogados da Ingazeira, a expectativa é de conseguir um comprometimento para a implementação de medidas mais assertivas no combate à pandemia e menos nocivas ao trabalhador. “O interesse é que o governador dite decretos que sejam menos taxativos e deixem uma maior liberdade para o gestor do município fazer as adequações, tanto de restrições como de liberações adaptadas àquela realidade local, que muitas vezes não reflete a realidade do estado e nem da macrorregião”, afirma.
Após a elaboração da carta e contato com o CIMPAJEÚ, tudo indica que haverá uma reunião no início da próxima semana com o poder público para discutir a situação do comércio e analisar soluções.